RENOVAÇÃO

Não quero restos de poemas

gatilhos de palavras no vácuo

ranços amorfos, refrões cansados

de imaginária melodia.

Quero o poema vivo

O pulsar atônito do espanto

A claridade pura do sol

que, contrito,

doa seus raios ao dia.

Sonia R
Enviado por Sonia R em 26/03/2011
Código do texto: T2871099