Máquina do Tempo

Releio-me
Nas antigas páginas de um caderno amarelado...
Revivo emoções...

Mas agora olho de fora.
Saí do paradigma...

Tudo poderia ser diferente.
Mas naquele tempo eu não sabia,

Vivia
Flor da pele...
Flor da juventude,
Insabedoria.

Fui relendo,
Rechorando
Reconsertando...
Reaprendendo

E só então percebi
Que o velho caderno amarelado
É a máquina do tempo...
Que une às rugas de hoje,
Aos encantos do passado.

E me ensina a gostar mais,
Da menininha
Que ficou pra trás.


Laura Duque
Enviado por Laura Duque em 01/04/2011
Reeditado em 18/04/2011
Código do texto: T2883746