NÃO!!!

Hoje digo não!

À tristeza que se apoderou da minha vida

Que me isolou do mundo

Que percorreu minhas estranhas

E alastrou-se como um câncer

Em estado terminal.

Travou uma batalha interminável

Com meu ego

Fez-me seu capacho

Sem conseguir reagir

Apática permaneci estática

Inundou minha poesia de lágrimas

Afastou-me de meus amigos

Do mundo

Do céu, do mar, do ar e do universo

Aparta-te de mim, maldita!

Farei uma fogueira

E queimar-te-ei como na inquisição

Enviar-te-ei para o inferno

Lugar em que deves permanecer

Com as sombras e almas perdidas

Vagando num mar de lamas!

Nada no mundo é definitivo

Mas hoje, olho para ti

E grito bem alto:

NÃOOOOOOOOOOOOOO