QUEM ÉS?

Quem és?

Ou quem pensas que tu és

Para entrar na minha vida

E quebrar a rotina metódica do meu dia a dia?

O que trás?

Ou o que podes me ofertar com teu falso querer

Se teu sorriso maroto só se presta para me deixar indefesa

E roubar da minha boca um cálice de mel.

O que queres?

Ou que imaginas que podes obter

Ao confundir meus sentimentos

No teu desejar-me como se ainda fosse uma colegial.

Bem-querer?

Como posso acreditar no teu bem-querer

Se nosso encontro desencontrou minha vida

E nem ao menos sei seu nome.

Não quero teu sonhar

Não te dou o direito de invadir a solidão do meu quarto

Não desejo nos teus braços vibrar

Não mais desejo a insensatez de ser feliz.

Porque devo acordar para vida

Se você só me diz: - olá, como vai!

E depois parte...

Sem olhar para trás.

Antonio Virgilio Andrade
Enviado por Antonio Virgilio Andrade em 08/07/2005
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