É quando a alma sorrir

É quando a alma sorrir que a gente se descobre pobre burguês nobre

arauto desacompanhado

sem odes triufantes sem dores nem rancores

É quando a alma sorrir sem dar lingança à corte ao campo ao espírito vagabundo

apenas sorrir

Sorrir porque é nobre liberto de sentimentalismos fúteis inúteis ignobios

deixa de esmola um sorriso sem malícia medos virtudes

vicissitudes

apenas sorrir

Nil de Sousa
Enviado por Nil de Sousa em 04/11/2011
Reeditado em 04/11/2011
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