Reflexão pela Fé
Sem presteza, não há proeza embutida
Em poucas palavras aventadas ao vento
Morre no cume exímio, o temor de outrora
(rasga e aflora a paz na aurora).
Sem tristeza (insana que seja) não há vinho
Envelhecem dunas como rastros de notas
Espera-se um mundo em contato com o sonho
(deste nó estranho, porém risonho).
Sem riqueza não se dá rés proeza
Não se opera entre rios e dramas
Tem-se o lado da fraqueza, obscura fé
(manto enternece, bemol em ré).
Sem destreza não se rejeita nada
Ouve-se o dormir macio do mar
Em dias nos quais, normalmente, estaríamos a só
(e ali repousaria oblongo dó).