AUSENTE

Ausente

Basta de chorar a falta minha.

Tem importância não,

mas nada, nada mesmo.

Na laje fria dorme o que está morto.

Tudo é escolha e má sorte,

a boa é dada aos moços,

os bons moços que se conformam com fratura exposta,

desemprego, perdas, limites ou

“seja lá o que Deus quiser.”

Livrai-nos do que resta,

haverá sempre escolhas

para coisas cheias e novas

e não há gesto que não responda a outro,

nem rostos que não bocejem fadigas.

Gladys
Enviado por Gladys em 30/11/2011
Código do texto: T3365212
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