NÃO TER MAIS VOCÊ...
Não vou temer a morte
O fim dos tempos... dias
Ela não resignará minha alma
Dos temores anteriores
Não purificará os anseios próximos
Tenho medo do medo
Que chega e ora assusta
Que chega e ora desafia
A não temer o medo... do nada
E do nada, tudo virar medo
A insegurança
Medo que desatina
Principia a vida pertinente
Das constantes variações
Universo de hesitação
Da imensidão de coisas
Onde já tive medo
Liberto-me, supero... o sossego
Mas o medo de não ter mais você
És em mim, infinito degredo