O Horizonte

O horizonte

Eu quero agora, sentir sozinho.

Um lapso forte de alforria

N’última lágrima da guilhotina

O novo fardo que em mim se cria

Veloz como a manhã cortante

Triste como a noite fria

Em curvas sonoras delirantes

Na vontade que une o dia

Cada gota eterniza o tempo

No rio interno da melancolia

Paira o passado, o não tormento.

Um toque ébrio, a ávida magia.

Eu quero agora poder mudar

Em verso a vida que não passou

Sem palavras pra te assustar

O sol já vem... Algo despertou.

Camper
Enviado por Camper em 16/01/2007
Reeditado em 13/05/2011
Código do texto: T348930