DE REPENTE O CÉU
De repente o céu descortina
O azul no meu olhar
Sou fiel
À memória e ao sonho
O universo vibra
No meu entreato
Vir ser e servir
Qual chama ciosa
De sua intensidade
Há sim nesse ofício
De ser alento
Um quê de mistério
E de revelação
A noite aspira
A cauda de um cometa
Sedento de poesia
E tudo o que vivo e sinto
Tem seu lugar
No céu de repente
© Jean-Pierre Barakat, 09.11.2003