DE REPENTE O CÉU

De repente o céu descortina

O azul no meu olhar

Sou fiel

À memória e ao sonho

O universo vibra

No meu entreato

Vir ser e servir

Qual chama ciosa

De sua intensidade

Há sim nesse ofício

De ser alento

Um quê de mistério

E de revelação

A noite aspira

A cauda de um cometa

Sedento de poesia

E tudo o que vivo e sinto

Tem seu lugar

No céu de repente

© Jean-Pierre Barakat, 09.11.2003

Jean Pierre Barakat
Enviado por Jean Pierre Barakat em 05/02/2005
Código do texto: T3493