CANTO À LUA NOVA             
 
A lua, tímida e nova
No céu esconde
Seu brilho costumeiro.
 
Da janela, sozinha eu a fito
Intuo sílfides e  ninfas a bailar
Etéreas, sobre céu esmaecido...
 
Desvanece o sonho passageiro,
Fugaz e breve como a lua nova.
 
Crescente, em breve ela será
Leve e quase invisível,                                                                     Mesclando unidos  sonho e  ilusão...
 
Tento retê-los junto a mim com emoção
Mas surge, lá de longe, a lua cheia
Novos sonhos, esperança ao coração
 
 
 A fase é curta e louca a ilusão
Que apaga  em névoas  de esfuminho
Lindos sonhos cobertos de emoção...  
 
             Terno beijo, lua nova,
                    E obrigada por ficar junto à janela
                       Trazendo-me alegria e encanto.

Linandre
Enviado por Linandre em 13/02/2012
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