ROTA

Eis a carta ao Universo.

Nunca escrevi assim,

O que a alma, em verso,

Com clareza, traduziu.

A mensagem é acometida

À vozes do Supremo Ser.

Por amor a ela, uma vida

Entregou-se ao renascer.

Eis a rota do meu sentido

Surdo e cego: eis uma razão!

Eis o olhar! Abraço amigo!

Eternos altares pra devoção.

O ser, em sonho, se alinha

Ao Todo na noite estrelada.

E o astro que no céu brilha

É salvação. Ou uma cilada?

© Jean-Pierre Barakat, 11.01.2004

Jean Pierre Barakat
Enviado por Jean Pierre Barakat em 05/02/2005
Código do texto: T3496