VIBRAÇÕES

Há um gesto que norteia

A evolução do começo

Na revolução dos planetas

Como fases de uma lua

Que com parto crescente

Faz-se de amor cheia

A flor que a noite beija

Desfaz o seu perfume

Nos vãos do inominado

Enquanto elfos e colibris

Fazem cirandas lá fora

Na natureza que solfeja

Procuramos na brisa silente

A efervescência do nosso moto

Navegamos mundos adentro

Na rota milenar da plenitude

E chamamos de realidade

O sonho que sonhou a gente

© Jean-Pierre Barakat, 16.10.2004

Jean Pierre Barakat
Enviado por Jean Pierre Barakat em 05/02/2005
Código do texto: T3510