O pobre amor de um trovador

Queria eu ser um trovador dos bão

Daqueis que faiz rima sem fim

Que sabe como abrir o coração

E com as palavra enfeita o mundo como o jasmim

Desejava eu fazê prosas bunita

Mostrar meus sentimento sem dó

Inchê seus ouvidos de alegria

E nunca mais me sinti só

Mas eu sô só um pobre sinhor

Que apenas tem um coração pra oferecê

Sem as curtura que os hôme inventô

Que verve da ignorança a mercê

Aceita ao menos o que te fereço

Uma cantoria bem linda

Que aprendi nos tempo de meu avô

E que por pensá em vósmice mais bela fica

Recebe meu carinho e afago

Cousa que só pra senhorita dô

E se a importunei foi porque a amo

E sem tê seu abraço num sei quem sô.

Bruno Dias
Enviado por Bruno Dias em 24/01/2007
Reeditado em 25/01/2007
Código do texto: T356955