O pobre amor de um trovador
Queria eu ser um trovador dos bão
Daqueis que faiz rima sem fim
Que sabe como abrir o coração
E com as palavra enfeita o mundo como o jasmim
Desejava eu fazê prosas bunita
Mostrar meus sentimento sem dó
Inchê seus ouvidos de alegria
E nunca mais me sinti só
Mas eu sô só um pobre sinhor
Que apenas tem um coração pra oferecê
Sem as curtura que os hôme inventô
Que verve da ignorança a mercê
Aceita ao menos o que te fereço
Uma cantoria bem linda
Que aprendi nos tempo de meu avô
E que por pensá em vósmice mais bela fica
Recebe meu carinho e afago
Cousa que só pra senhorita dô
E se a importunei foi porque a amo
E sem tê seu abraço num sei quem sô.