É tanto caco de luz

É tanto caco de luz

farelo de pó de lua

estrela virgem arrombada

por seta de alvorecer

donzela em delírio nua

prazer tanto esparramado

amor estirado em cruz

desonra desperdiçada.

Broto enterrado a doer

lateja entre não e ser.

Elane Tomich

01/2007