Mergulho
Revirei meus segredos em busca dos medos
Na ponta da agulha cerzi cada fagulha
Desse amor de alegoria cheio de covardia
Se coubesse ensaios... fecharia os balaios
Para conter vazamentos dos breves momentos
Mas ficaram complexos...talvez reflexos
Das horas vazias, nascente das agonias
Emudeci para o mundo...fui mais fundo...
Desmontei as trincheiras, baixei as bandeiras
Acendi meus faróis...redescobri teus sóis
Encontrei a cura...um amor sem censura
Que tem suas sedes entre quatro paredes
Sobrevive na fantasia...é pura magia...
Amor sem trauma...me acolhe a alma...
Canta para a vida...não produz ferida...
Mora no meu peito...longe do meu leito...
Amor sem cobrança não precisa de aliança