TrABAGICO
A luz matutina vasa
Da cortina
Da janela
Do quarto.
Revelando um envelhecido desgosto
Meu rosto
No cristalino
Do espelho.
Minha alma vive a me assombrar
Com fotografias
A se consumir
Em febre terçã.
Sob o manto do alcatrão
A pele exala
Odor
Do cinzeiro.
Na mesa posta já não encontro
Aromas
Café da manhã
Teu cheiro.