SOU O QUE ESCREVO

Em palavras de inércia escrevo

O que minh'alma sente e lamenta

Em poesia deliro, sou seu servo

Nesta vida que ás vezes atormenta

Escrevo como todo o poeta afinal

Tristezas alegrias e tudo o que sinto

Vagueio nas letras ou num roseiral

Daquilo que digo sei que não minto

Na poesia deliro em canto perpétuo

Espalho ao vento todo o meu ser

No que acredito e todo o meu crer

Caminho vaidosa num ar intelecto

Tão imperioso todo o meu viver!

A cada poesia, a cada alvorecer...

Portugal_Viseu_29/01/2007

Cecília Rodrigues
Enviado por Cecília Rodrigues em 03/02/2007
Reeditado em 03/02/2007
Código do texto: T368232
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