Esta estrada

É de jacintos, é de jacintos,

Esta estrada,

É de seda negra o céu,

É amor o que sinto nessas mãos estendidas,

Caem as folhas, crescem as flores,

Resta-nos os verbos de água bebidos,

Desses verdes das almas,

E do tão triste rio correndo sozinho.

Somos estes montes perdidos.

Vai de leve o vento levando outra semente parindo

Constantino Mendes Alves
Enviado por Constantino Mendes Alves em 08/02/2007
Reeditado em 08/02/2007
Código do texto: T374379