CARNAVAL

Em meu enredo principal, contei tua história

Tanta fantasia, sonho desproporcional de glória

Submergido na avaliação dos jurados atemporais

As alegorias prometiam brilhos quase normais

O samba, mesmo novo, desafinou na avenida

E tu, intérprete casual, deu-me não, tua guarida

Botei sim , meu bloco na rua, sem medo

Enfrentei a situação, mesmo sem desvendar o segredo

Com a quebra do carro alegórico, atravessei a pé

Em outra trama de amor, acredito, tenho fé!

Denise