Restos e risos.

Não preciso das tuas sobras

E não me sintam arrogante

Se gosto de primazia

Eu conheço as tuas obras

Fui, por muito, teu amante.

Sempre gozo e cortesia

Com palavras não me dobras

Nem com taças de espumante

Risos, náuseas e azia.

Se me sirvo de tuas sobras

Não me sintam vacilante

Pois não é por carestia

Sei de tudo que me cobras

Mas rejeito tuas sobras

Marcão Bahea
Enviado por Marcão Bahea em 22/08/2012
Código do texto: T3843140
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