Porto
Lembranças perdidas na multidão
encontros casuais
na beira do cais
onde desembarca a podridão
sonhos eternos de viajantes marítimos
Encontro-os nos becos da vida
onde lançam sua sorte...
no jogo... do osso
onde lançam sua sorte
no amor
onde vivem momentos
de calor humano
Que ser és tu
que és consumido
na máquina
que é exaurido
de dor
que quando encurralado
pede a força do mundo
e quando aliviado
não ajuda nem vagabundo
Que passeia pelas terras
conhece tudo e todos
lembranças de outras eras
solta nas mentes dos outros
Volta para o cais
rotina diária não mais
encontros nos becos
jamais