Porto

Lembranças perdidas na multidão

encontros casuais

na beira do cais

onde desembarca a podridão

sonhos eternos de viajantes marítimos

Encontro-os nos becos da vida

onde lançam sua sorte...

no jogo... do osso

onde lançam sua sorte

no amor

onde vivem momentos

de calor humano

Que ser és tu

que és consumido

na máquina

que é exaurido

de dor

que quando encurralado

pede a força do mundo

e quando aliviado

não ajuda nem vagabundo

Que passeia pelas terras

conhece tudo e todos

lembranças de outras eras

solta nas mentes dos outros

Volta para o cais

rotina diária não mais

encontros nos becos

jamais

Bruxo Yahoo
Enviado por Bruxo Yahoo em 01/08/2005
Código do texto: T39483
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