Uma Mar

O Mar acelera Manias sobre as Torres Alvas.

As Marias Manias delicadas são os alvos.

Torres transparentes, Alvas laudas de neve.

Desertos abertos a cada passo dos léxicos.

E claras, as palavras são mais desejosas.

Então vai moça suave, vai ver os seus céus.

E mostra-te em teu sono, e vê-te em teus olhos.

Vai menina, ser o Mar nos teus espelhos.

As Manias das Torres me mostram as Marias.

O labirinto, a razão, o amor e o instinto.

O mar, a cela, o aberto e o selado.

O chão molhado de meninas e mistérios.

Se Torres, serrotes, fossem-me só fritando idéias,

Eu chegaria em idéias que não conheço. Ainda.

Eu e minhas fantásticas estapafúrdias!

O Mar e suas mágicas marés de marolas.

As melodias Marias de tantas Manias e paixões.

Vai menina, tomar conta do mundo e do outro.

As Marias, nas Torres, observam os mares antigos.

E a maré nos meus olhos é o mar a mar e mar.

E assim também nas Manias das Torres monogâmicas.

Entusiasmadas com lirismo em suas vidas de Mar.

O Mar em rotação elipsoidal é um elipsóide de revolução.

E é essa tua elipse paraláctica que te faz marítima,

E desenha uma margarida no céu que te acompanha.

Felipe Melo
Enviado por Felipe Melo em 11/02/2005
Código do texto: T3983