HISTÓRIAS DE AMOR
Em quantos pares se divide o amor?
Em quantos lugares vou perceber sua cor?
Em quantas histórias ainda verei o sofrimento
daqueles que tão pouco entendem de sofrimento
e vivem a rima que descamba tudo em dor?
Em quantos ares flutuarão minhas saudades?
Em quantos lares haverá a ausência de mim?
Enquanto busco, perdida e sem respostas,
descarto, uma a uma, as propostas,
de quem mais me dizia estar a fim...
é o que vejo o que sinto?
é o que almejo o que não faço?
Em quantos braços descansarei essa espera,
por aquilo o que um dia foi e hoje já era,
sumindo ao longe e ao prazer de outro dispor?
*FB 18/09/2012.