Luar

Os dedos brancos na sombra

são a teia da lua

no corpo da noiva frígida nocturna,

a morte,

vestida de nua,

deslumbrando a noite soturna

raiando outra abertura.

Em tamanha penumbra só um louco poeta

Pode escrever poema

Luar tão inverdadeiro como uma palavra

Constantino Mendes Alves
Enviado por Constantino Mendes Alves em 11/03/2007
Código do texto: T409296