POEMA DAS DUAS CORES

Queria poder

todas as manhãs,

tomar um pincel

de grama,

molhar nas águas

do mar

e pintar o céu

de azul.

À tardinha,

jogar a lua

para o alto,

pintar o sol

de vermelho,

e ver o dia

acabar.

À noite,

embriagar-me

no vermelho dos

teus lábios

e no azul

dos teus olhos.

Janeiro/1989

Marcelo Lopes
Enviado por Marcelo Lopes em 01/02/2013
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