NEM CHORO NEM VELA

Mas, o que é a vida,

Senão uns quantos anoiteceres,

E outros tantos amanheceres!

Sem falar nos sentimentos que dela

Ecoam e se amontoam no pensamento:

Ora dor, alegria, fantasia ora amor, encanto, pranto...

Em tanto dela tudo se espera,

No suceder das horas, quer noite ou dia,

Enquanto o sol se espraia e o luar encanta,

E embora a realidade frustre,

O que se quer é que o sonho perdure,

Pois afinal é outra vez carnaval!

E se por esses dias eu morrer faço

Minhas as palavras do poeta:

Não quero choro nem vela.

E na lápide que se escreva em letras amarelas:

A vida nada mais, nada menos é

Sonhos a se transformar em realidades

Enquanto estas transbordam em sonhos.

Cláudia Célia Lima do Nascimento
Enviado por Cláudia Célia Lima do Nascimento em 12/02/2013
Reeditado em 12/02/2013
Código do texto: T4136526
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