Ressurreição...

Quando se vivi na superficialidade

Desfrutando placidamente

Do conhecer aparente

Não se pode dizer ao certo

O que no submerso existe

No âmago, no profundo da gente.

Ao vislumbrar a essência

Desfaz-se a vulnerável aparência

Película de luz diáfana

Dá lugar ao sol de muitas galáxias

Mergulhar na psique

Desvendar o próprio ser...

E descobrir o que se senti

O que realmente é...

Perfeita comunhão

Da luz com a escuridão?

Não, de forma alguma

Apenas a posse da mais predominante

A luminescência das trevas existentes

Transparece o erro

Ver-se a deformidade

E na descoberta da ideia de existência

O artífice melhora o enfeite

Remondando os traços

E a obra de arte chamada “eu”

Torna-se escultura

Em homenagem a vida!

E no túmulo da ignorância

Faz-se escrever:

Aqui jaz um se r supérfluo

Que volta a origem

E metamorfoseado o orgânico

Nasceu ressurge árvore frondosa

Florida, garbosa.

Nova!

Observadora
Enviado por Observadora em 12/02/2013
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