HISTÓRIAS DE NATAL

Os sinos das catedrais irão bater

e ecoarão, os seus sons, em canções,

que sepultarão o clamor dos canhões;

das gargantas dos soldados a correr,

(aos seus algozes ou às suas vítimas),

se ouvirão as vozes dos embates,

em harmonia livre e legítima,

ecoando pelos campos de combates.

Os letreiros das cidades sitiadas se acenderão

e, ao redor das casas, todos cantarão;

esquecerão que estiveram em guerra,

disputando ideologia, paz ou terra.

Ascenderão, uníssonos, os cantos

em sinfonia que enxugará os seus prantos.

As mães vestirão roupas brancas em seus soldados,

estraçalharão seus uniformes como vidros estilhaçados

e os jogarão no mesmo mar de tantas pelejas.

Os meninos com suas vestes brancas,

livres de seus líderes (e sob a materna liderança),

reviverão os piscares das luzes na lembrança

e soltarão, dos fuzis rumo ao espaço, as trancas

em artifício de fogo para iluminar o céu

até que a munição descanse ao léu,

bem longe e distante dos infantes.

Os sinos irão bater em suas mentes,

e as luzes, que se acenderão em seus corações,

trarão recordações natalinas. De repente

todos ouvirão os risos dos homens brincalhões,

esperando o papai (Noel) que estava na trincheira,

e também resolveu entrar na brincadeira.

E do silêncio, antes sepulcral, das zonas de batalhas,

os meninos (agora livres de suas mortalhas

e numa fraternidade sem precedente)

esquecerão, (até nunca mais), os gritos de horror e de dor

que maltrataram a todos,

e até mesmo de quem do incidente foi o autor

se ouvirá as mensagens de amor,

determinando que “hoje não haverá discórdia”.

E todos escutarão de Deus a misericórdia

que será contada nas histórias de Natal.

Os sinos das catedrais irão bater

e ecoarão, os seus sons, em canções,

que sepultarão o clamor dos canhões;

das gargantas dos soldados a correr,

(aos seus algozes ou às suas vítimas),

se ouvirão as vozes dos embates,

em harmonia livre e legítima,

ecoando pelos campos de combates.

Os letreiros das cidades sitiadas se acenderão

e, ao redor das casas, todos cantarão;

esquecerão que estiveram em guerra,

disputando ideologia, paz ou terra.

Ascenderão, uníssonos, os cantos

em sinfonia que enxugará os seus prantos.

As mães vestirão roupas brancas em seus soldados,

estraçalharão seus uniformes como vidros estilhaçados

e os jogarão no mesmo mar de tantas pelejas.

Os meninos com suas vestes brancas,

livres de seus líderes (e sob a materna liderança),

reviverão os piscares das luzes na lembrança

e soltarão, dos fuzis rumo ao espaço, as trancas

em artifício de fogo para iluminar o céu

até que a munição descanse ao léu,

bem longe e distante dos infantes.

Os sinos irão bater em suas mentes,

e as luzes, que se acenderão em seus corações,

trarão recordações natalinas. De repente

todos ouvirão os risos dos homens brincalhões,

esperando o papai (Noel) que estava na trincheira,

e também resolveu entrar na brincadeira.

E do silêncio, antes sepulcral, das zonas de batalhas,

os meninos (agora livres de suas mortalhas

e numa fraternidade sem precedente)

esquecerão, (até nunca mais), os gritos de horror e de dor

que maltrataram a todos,

e até mesmo de quem do incidente foi o autor

se ouvirá as mensagens de amor,

determinando que “hoje não haverá discórdia”.

E todos escutarão de Deus a misericórdia

que será contada nas histórias de Natal.

JOSÉ SOUSA
Enviado por JOSÉ SOUSA em 09/08/2005
Código do texto: T41398