PECULIARES ABRIGOS

A cidade demanda palavras já mortas

Refulgindo ao sol do meio-dia, entre ardentes coxas

Sucessivas meninas que desfilam mistérios.

A mesma sombra subsiste entre tempos e vacilos

Distendidas mãos, corpos latentes,

Palavras que já não uso, conchas onde não

Ouço mais o mar, onde peculiares abrigos

Me escondiam:

Confirmo regressos, destaco palmas

Na porta da antiga casa onde antes eu

Existia.

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