...E

... E quanto mais procurava

Mais distante eu me via

De minha grande verdade

Meu pensamento voava

O coração me batia

Em louca velocidade!

... E quanto mais eu buscava

Mais perdida me sentia

Vendo cair à vontade

Meu olhar se congelava

O sorriso me morria

Frente à impossibilidade!

... E quanto mais eu lutava

Mais o tempo se escorria

Entre os anéis da idade

Assim, meu mundo parava

Inerte, noite após dia

No ritmo da ociosidade!

... E tanto já me fartava

Esta enorme agonia

Uma dor, sem quantidade...

Que de repente eu gritava

Tão alto quanto podia:

- Onde está a liberdade?

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 12/02/2005
Código do texto: T4176