A Solidão

Há de ser a companhia

Dos que imaginam estar só

Provocando nostalgia

Apertando como um nó

Invade o cotidiano

Dos que são desavisados

Traz consigo desengano

E fantasmas assombrados

Judia sem dó nem piedade

Causa forte comoção

Disputa com a saudade

Espaços do coração

E quando se estabelece

Manipula toda a vida

Ela mesma se esquece

Que não terá mais saída!

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 12/02/2005
Código do texto: T4177