Dores de lagarta

Semelhante a lagarta já liberta

Que esquece velhas dores,

Eu, senhor de negras asas

Respiro um poema de lamento,

Metamorfo em doce inseto,

Coxeio em vôo com o vento.

No bater das asas, a liberdade.

No vencer das cercas novas dores.