A recriação do paraíso: uma visão embriagada de marxismo
Forte é o verso de Adão à Eva.
Com a incumbência de realizar
seus desejos individuais,
profanou, e recriou o paraíso.
Assumindo o devir, assumiu também sua consciência.
Eva, fez-se par.
E os valores foram reavaliados.
O amor, agora carnal, ganhou um sentido mais vivaz.
A recriação do paraíso não foi para um estado de libertinagens
sua adesão revelou a primeira ruptura.
Adão e Eva, subjugados pela moralidade do céu,
questionaram tal alienação.
Adjacentes, não questionaram o pai como adolescentes
cravaram uma luta, um levante entre classes
que como tal, defendiam o amor libertário.
Gustavo Naufal - 21/03/07