Ar entre vênetos, largas de velames...

Ar entre vênetos, largas de velames

Páramos deixados na noite

E no alcance do vistoso alvorecer

Tua face se escondia entre nuvens

Lépidos a marejar, partia-se

Para cruzar o vasto salgado

Tinha que logo estar entre nova terra

E o rio que solvia a solidão

Entre breus noturnos e sortilégios

Ávido desembarque nesta aguada

A rever ditoso olhar brilhante

E alva tez tão amada

Forte velame, vigorosa ventania

Rápido cruzar desse atlântico

E no alto teto desta quinta

Trocarmos beijos, afagos e amores!

Quando bate a saudade, o pirata se recolhe a Ilha amada!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 18/08/2005
Reeditado em 18/08/2005
Código do texto: T43439
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