A alça

Eu furo os teus olhos,

Quero ver o sangue jorrar do teu rosto,

Lembro de uma velha canção da minha infância,

Mas não choro

Choro lágrimas caóticas

Que se sobrepõem à ordem natural dos ventríloquos

Daí vem então caminhando lentamente

Até atingir o meu veio principal de dor

São fotocópias de uma vida minha

Que não mais é aquela bem-amada do frescor vespertino

Já foram belas tendenciosas iguarias estrelares

Nada mais me resta, senão te furar os olhos.

Stephanie Correia
Enviado por Stephanie Correia em 09/04/2007
Reeditado em 18/04/2007
Código do texto: T443723