A alça
Eu furo os teus olhos,
Quero ver o sangue jorrar do teu rosto,
Lembro de uma velha canção da minha infância,
Mas não choro
Choro lágrimas caóticas
Que se sobrepõem à ordem natural dos ventríloquos
Daí vem então caminhando lentamente
Até atingir o meu veio principal de dor
São fotocópias de uma vida minha
Que não mais é aquela bem-amada do frescor vespertino
Já foram belas tendenciosas iguarias estrelares
Nada mais me resta, senão te furar os olhos.