SUFICIENTE

não há falsidade quanto ao sorriso

dado de graça sendo presente, e,

mesmo ausente, trás consigo a calma

não há palavras que não agradem

ao sentimento se se sabe compreender

a tudo e para tanto o que se diz

não há carinho maior do que um olhar

quando se fecha pela falta da voz

feito um pequeno toque dos lábios

não há vontade que não supere o vazio

que vem do nada e para o nada volta,

sendo suficiente as deixas do coração

não há prazer em ser sem realmente ser

do que da boca cospe quando grita: Eu!

para a solidão, não há dúvida.

Patricia Essinger
Enviado por Patricia Essinger em 17/08/2013
Código do texto: T4438832
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