Por Sempre Te Amar

Por vezes, distraio-me

E teu nome toma-me, vem à tona

É quando repleta de ternuras

Repouso a solidão das minhas mãos

Em letras que conspiram saudades

Que fazer desta inquietude do sentir

Que aporta sempre em teus horizontes

Quando teus olhos sequer sabem de mim?

Meu coração comete atos que já não ouso

Parece dado aos desatinos e desvarios

Não me alcança o tempo do esquecer-te

Em ti descobre-se o meu sonho pelo mundo

Dispensando os ponteiros da razão.

No sopro das minhas lembranças

Chamo-te infinito, outra vezes eternidade.

Fernanda Guimarães

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Fernanda Guimarães
Enviado por Fernanda Guimarães em 15/02/2005
Reeditado em 25/08/2008
Código do texto: T4448