O GORJEIO DO SABIÁ

Numa manhã muito fria,

Eu saia pra trabalhar;

A serra eu subia,

A passos lentos sem parar;

No instante que cheguei

Num velho jacarandá,

Na ramada avistei

Um garboso sabiá.

O sabiá gorjeava,

Gorjeava sem parar;

E eu me alegrava

Ouvindo seu gorjear.

O seu gorjear tão sonoro

Ecoava na floresta,

E os passarinhos em coro,

Faziam grande festa,

Alegrando a natureza

Naquele humilde sertão;

Diante de tanta beleza

Alegrei meu coração.

O sabiá gorjeava,

Gorjeava sem parar;

E eu me alegrava

Ouvindo seu gorjear.

João Barbosa
Enviado por João Barbosa em 12/04/2007
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