A última utopia

Deitar ao mar a última palavra,

Para que os peixes também saibam

Que o mar também teve outro lugar,

Entre o corpo e a alma,

Nos naufrágios e achados

De homem a compreender.

Nada mais restará à última palavra

que esse vital sermão aos peixes,

talvez seja a sua hora.

Constantino Mendes Alves
Enviado por Constantino Mendes Alves em 16/04/2007
Código do texto: T451980