Fronteiras


Nômades são os limites
de mim em estado de caça,
me decifre presa ou livre

Não te esqueças jamais
da prece, do olhar da graça
que em pedra imolei a ti.

Bom teu cheiro, bem te vi,
verde estavas como menta
eu, queimando à pimenta
a violar ritos tribais
e cárceres menstruais.

Há uma toada na serra,
um choro, não existe mais,
_porque desprezam os pardais?_
de tanto amar, virei terra!

 
Elane Tomich
Enviado por Elane Tomich em 16/10/2013
Reeditado em 02/12/2013
Código do texto: T4528632
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