por isso
não incito o passado
a chuviscar meu presente
pois que a vida se ressente
a espremer-se em tal colina
lombar de minha veia aorta
num tal desmanche do cinza
dos restos mortais em cinzas
via cucis, via à porta
onde meus descompassados
passos de esparsos rastros
deixam marcas tão sem rumo
onde a vista nem alcança,
onde o siso perde o prumo
onde a ilusão descansa
por isso não incito o passado
a pisar em tons de cinza
à retidão de uma rota
onde muito além do verde
até a loucura se perde
então eu vivo o presente
em suposta liberdade
onde a nódoa da saudade
se ressente... se ressente
ressentiu se ressentia
em porções de ambrosia
T. Otoni...14 do 11 de 2012
não incito o passado
a chuviscar meu presente
pois que a vida se ressente
a espremer-se em tal colina
lombar de minha veia aorta
num tal desmanche do cinza
dos restos mortais em cinzas
via cucis, via à porta
onde meus descompassados
passos de esparsos rastros
deixam marcas tão sem rumo
onde a vista nem alcança,
onde o siso perde o prumo
onde a ilusão descansa
por isso não incito o passado
a pisar em tons de cinza
à retidão de uma rota
onde muito além do verde
até a loucura se perde
então eu vivo o presente
em suposta liberdade
onde a nódoa da saudade
se ressente... se ressente
ressentiu se ressentia
em porções de ambrosia
T. Otoni...14 do 11 de 2012