POUCAS TELHAS

(*)

As telhas de minha casa caíram em um recinto,

Mas é lá que eu sinto o frescor da natureza.

Preciso saber o que as casas guardam sob suas telhas.

É lá que eu sinto a proximidade do universo.

Minhas teias andam raras mesmo...

Preciso saber porque as aranhas constrõem suas teias.

Elas não circulam em suas teias a esmo,

Do mesmo jeito o sangue de poeta em minhas veias.

Quisera uma teia de amor em cada verso.

© Walterbrios

Salvador, 9/4/2006

(*) Walter BRios faleceu em 18/7/20013.

Desde então sua escrivaninha é atualizada e administrada por mim,

com anuência da família do poeta.

Kathleen Lessa

Walter BRios
Enviado por Walter BRios em 04/11/2013
Reeditado em 09/04/2014
Código do texto: T4556849
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