Vazio

Vazio que devasta
Devora sonhos
Invade alma
 
Ainda seria fuga
A busca por aroma de flores
De primavera tardia
Suvenir a embriagar  devaneios
Da imagem que não vê
E todos os desencontros
Afogados em taças de  vinho barato
Companhia única
 
Sintoma de  amor disperso
Solidão do enredo não vivido
De solo antes verde e fértil
Perceptível na amargura de sentidos
Por entre dedos
Escapa
Feito pó ao vento
Cheio de pressa, sem amarras.

 
Renata Rimet
Enviado por Renata Rimet em 18/11/2013
Reeditado em 16/03/2020
Código do texto: T4575985
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