A ausência vivida
num tempo que passa
nem sempre é despedida,
nem sempre é lacuna,
nem sempre é aceno de ida...
Por vezes é remanso dormido,
por vezes é um cantar calado,
em outros momentos transversos,
são os versos que no sonho hibernam
cultivando as asas para um despertar alado...
E quando as esperas acabam,
e reconhecido é o caminho,
como um desdormir da semente,
há um reflorescer da energia,
relevância da essência
numa luz que se anuncia
no movimento da presença...
 
 
 
imagem: google