Girassol!

Não quero ser tímida...

Quero deixar meus sentimentos fluírem...

Não posso ser tímida

Ou nada notará a minha presença...

E mataria minha imagem

E o reflexo fugindo de mim,

Não veria a mim mesma nunca mais!

Não posso me abandonar...

O que me move?

O que me faz ser eu mesma?

Um sopro de brisa no rosto...

Um carinho do sol em meu corpo...

A dança do mundo bailando em minha alma...

E acalma a pergunta que não cala...

Vivo para aprender

Que nada é definitivo

E um abraço é eternizado...

No momento que é dado

Meu corpo é da terra

Minha cabeça, pertence as estrelas

Minha essência é pura canção

Entoada pela lira do meu buscar

Que meu corpo musicando

Faz-me letra de lábios tantos...

Sentir, estar aqui... Escrever de mim

Pra enxergar-me nas linhas

E me descobri parte do todo

Mesmo sendo única no mesmo

Não posso ser tímida...

Ou meu sonhar se mistura nos tons escuros

E minhas cores não se revelam...

E fica insípida minha aquarela

Preciso ministrar tudo em mim

Minhas emoções tocar minha libido pertinente

No momento de um desejo,

E compreender o meu prazer...

Muitas vezes me divirto estando morta...

Pois as sensações tem vida quando envolvidas

Num sentimento mais profundo

Então percebo o estado do meu sentir

Ressuscito meu gozo

Quando teu corpo vibra no meu

Que te aceita e consome

Com mesma fome

Com que absorvo a vida!

E viro um girassol

Alto em busca do sol

Simples assim

Sem timidez!

Observadora
Enviado por Observadora em 22/01/2014
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