Nervos

Uma dormência latente

Pulso filiforme, demente

Pouco resta do que era

Nessa vastidão de nervos

Antes todo o caos indigesto

Nada mais presta, nada vale

Pouco sangue, pouca dor

Antes o caos ao resto

E há quem acredite: nada muda!

(Um pobre diabo engolindo seco)

Nada mesmo!