Falar como um invento

Vem a noite como um caminho,

Descobrindo a distância de mim com a cidade,

Como um túnel onde só vêem luzes distantes,

Eu na ruralidade do sonho, distante das mãos da realidade.

Em alma nu de coisas como verdades,

As circunstâncias do dia, longe como nunca soube,

Para quê, para me inundar mais por dentro?

Aqui descubro árvores ainda por falar,

Poucas,

Mas como um mundo de direitos,

O meu verbo.

Constantino Mendes Alves
Enviado por Constantino Mendes Alves em 05/05/2007
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