JE VOUS SALUE, NATAN!

JE VOUS SALUE, NATAN!

Para o despertar do pesadelo,

para a juventude.

Com alegria no coração,

procurai a esperança...

A lua anciã banha Canaã,

os campos da eterna criança.

Nos dias de Ozias,

lá, em meio ao Médio... um pouco Ásia,

entre Oriente e Ocidente,

dos dentes do profeta Natan

escapa o Presente do Criador.

Ouvi, ouvi, das colinas de Golã a Omã!

Ouvi, ouvi, do Ramadan às Nações cristãs!

Ouvi, ouvi, ó povos,

não há tempo para morrer!

Ouvi, ouvi, ó filhos de Davi!

O hino de esperança que brota

dos lábios de romã do jovem Natan,

da criança nataN...

Com alegria no coração,

ouvi, ouvi!

Seja pela lua de Sha-ban ou

por encanto de Yansã,

para sermos todos livres,

a melodia infinita do menino Natan é

poeira de divina constelação,

nuvem de grãos grávidos de cantos...

Canção de felicidade

que desaba mistérios na terra chã

e sobre a ponte Aquidabã-Glicério.

Ouvi, ouvi,

eu vos saúdo, Natan!

SÍLVIO MEDEIROS

Campinas, é outono de 2014.