Há Poemas

Há poemas que estão escritos sem letras.

Estão cravados com os espinhos

pontilhados de vermelho

com sangue do coração.

Há poemas que são mares

verdes, azuis e febris

inebriantes, mortos de frio.

São quase pedras, quase monte

poemas verdejantes de uma esperança

que morreu...

no soluçar de um grande amor partido.

E morto, o poema ressurge como uma brisa do adeus.

Verônica Aroucha
Enviado por Verônica Aroucha em 06/08/2014
Código do texto: T4911439
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